Elielder - Engenharia Ambiental
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
VISITA TÉCNICA - SERRA SANTA HELENA - SETE LAGOAS - MG
1. PAU TERRINHA - Nome científico Qualea grandiflora. Árvore nativa do cerrado, de flores
amarelas. Apresenta aptidão para utilização em reflorestamentos e recomposição
de áreas degradadas e ainda pode ser utilizada no paisagismo.
(Foto à esquerda - Elielder Pereira da Silva, foto à direita - Marco Antônio Câmara)
2. BARBATIMÃO - Nome
científico: Stryphnodendron
adstringens – (Família
Fabaceae). Apresenta
preferência por solos arenosos e de drenagem rápida, como os situados em
encostas e topos de morro. É bastante utilizada medicinalmente como
cicatrizante.
(Fotos - Elielder Pereira da Silva)
3. PAU TERRA - Nome científico: Qualea
grandiflora. É uma das espécies mais características do Cerrado. Floresce
durante o período chuvoso. Suas flores podem chegar a 8cm de diâmetro. Os frutos podem chegar a 10cm de comprimento, são deiscentes, secos,
castanho-acinzentados, com 3 valvas lenhosas.
(Fotos - Elielder Pereira da Silva)
4. PAU SANTO - Nome científico: Zollernia
paraensis. Ocorre na Região Nordeste, na
Amazônia e no Cerrado. Árvore dotada de copa mais ou menos piramidal de
tronco cilíndrico. Sua principal utilidade está na madeira,de grande
durabilidade natural.
(Fotos - Marco Antônio Câmara)
5. LOBEIRA - Nome cientifico: Solanum
lycocarpum – (Família: Solanaceae). Árvore comum de cerrado, tronco
retorcido, muitos espinhos, galhos esparsos. O fruto é o principal alimento do
Lobo guará. Considerado medicinal. Pode
ser usado na recomposição florestal, por ser pioneira e rústica.
(Fotos - Elielder Pereira da Silva)
6. Gleichenia
(Samambaia do grupo das Pteridófitas) – São
formadas por um caule, com folhas compostas, e possuem na sua face inferior
pequenos órgãos chamados soros, que contém os esporos. Muito utilizada para
ornamentação.
(Fotos - Marco Antônio Câmara)
7. CEDRO – Nome Científico: Cedrela fissilis (Família Maliaceae)
– O cedro se desenvolve em solos profundos e úmidos, de textura argilosa e
areno - argilosa , e bem drenados. Os frutos são cápsulas, deiscentes, e as
folhas compostas.
(Foto à esquerda - Elielder Pereira da Silva, foto à direita - Marco Antônio Câmara)
8.
BROMÉLIA EM
PROCESSO DE EPIFITISMO - Gênero Bromelia (Família Bromeliaceae). Bromélia em epifitismo, onde a competição por luz e espaço
não permitem que a planta prospere sobre o solo. Desta forma algumas espécies
que conseguem germinar sobre a casca das árvores, acima no nível do solo foram
selecionadas e vivem com hábito epifítico.
(Foto - Elielder Pereira da Silva)
9.
SERRAPILHEIRA - é a camada
formada pela deposição e acúmulo de matéria orgânica morta em diferentes
estágios de decomposição que reveste superficialmente o solo. É a principal via de retorno de nutrientes ao solo.
(Foto à esquerda - Elielder Pereira da Silva, foto à direita - Marco Antônio Câmara)
10.
EMBAÚBA - Gênero: Cecropia - (Família Urticaceae) As embaúbas são árvores leves, característica de solos úmidos
em beira de matas e em suas clareiras. Como possuem caule e ramos ocos, vivem
em simbiose com formigas especialmente as do gênero Azteca, que habitam no seu
interior e que as protegem de animais herbívoros.
(Fotos - Marco Antônio Câmara)
11.
FORMIGAS
DO GÊNERO Azteca: São formigas pequenas, normalmente de
coloração preta ou marrom, que habitam os troncos e galhos ocos da embaúba,
onde vivem em simbiose com a mesma. São agressivas e suas picadas bastante
doloridas.
(Foto - Elielder Pereira da Silva)
12.
BARRAGINHA: A
barraginha tem como principal função a
recuperação de áreas degradadas pela chuva, além da revitalização e da
perenização de mananciais com água de boa qualidade e da amenização de secas e
enchentes.
(Foto - Elielder Pereira da Silva)
13.
MACAÚBA: A macaúba (nome científico Acrocomia
aculeata) é uma palmeira encontrada em abundância na Floresta Amazônica e
Mata Atlântica que alcança até 25 metros de altura. Seus frutos são importantes
para a fauna nativa, pois alimentam araras, cotias, capivaras, antas e emas.
(Foto - Elielder Pereira da Silva)
14.
VINHÁTICO: (Gênero Plathymenia) - O
seu habitat distribui-se principalmente no Cerrado brasileiro,
sendo encontrado espécies mais robustas na Mata Atlântica e na
Amazônia. É
uma árvore de importância econômica, já que a madeira do seu tronco e raiz é de
alta qualidade. Útil também na recuperação de áreas degradadas.
(Fotos - Elielder Pereira da Silva)
15.
QUARESMEIRA ROXA: (Família Melastomataceae,
Espécie Tibouchina granulosa) - São, em geral, árvores de médio porte,
atingindo cerca de 8 a 12 metros de altura. Muito apreciada por sua beleza, é
uma espécie que pode ser utilizada para arborização urbana e projetos de
paisagismo. A floração ocorre duas vezes por ano, no outono e na primavera,
despontando abundantes flores roxas.
(Foto à esquerda - Ana Angélica de Oliveira, fotos à direita - Elielder Pereira da Silva)
16.
LÍQUENS: Os liquens são associações simbióticas de mutualismo entre fungos e
algas.
(Foto - Elielder Pereira da Silva)
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
CLADOGRAMA - Evolução do relógio
A
EVOLUÇÃO DO RELÓGIO
Entre
os primeiros relógios,
ou horológios em português mais
antigo, que se tem conhecimento são
os relógios de sol provavelmente os gnômons. Relógios simples de água ou areia
são conhecidos por ter existido na Babilônia e no Egito em torno do século 16
a.C.. A história registra que apareceu na Judeia, mais ou menos em 600 a.C.,
com os relógios de água (clepsidras) e os relógios de areia (ampulhetas). Em 725
d.C., Yi Xing, um monge budista chinês desenvolveu um relógio mecânico que
tinha um complexo sistema de engrenagens e 60 baldes de água que correspondiam
aos 60 segundos que fazia uma revolução completa em 24 horas. Em 797 (ou 801),
o califa de Bagdá, Harun al-Rashid, presenteou Carlos Magno com um elefante
asiático chamado Abul Abbas e um relógio mecânico de onde saía um cavaleiro que
anunciava as horas. Isso indica que os primeiros relógios mecânicos
provavelmente foram inventados pelos asiáticos. Contudo, embora exista
controvérsia sobre a construção do primeiro relógio mecânico, o Silvestre II é
considerado no mundo ocidental
o primeiro inventor.
Outros
grandes construtores e aperfeiçoadores de relógios foram Ricardo de Walinfard (1344),
Santigo de Dondis (1344), seu filho João de Dondis que ficou conhecido como
"Horologius", e Henrique de Vick (1370).
Por
volta de 1500, Peter Henlein, na cidade de Nuremberg, fabricou o primeiro relógio
de bolso.
Até
que, em 1595, Galileu Galilei descobre o isocronismo. Com os relógios mecânicos
surge uma grande variedade
de técnicas de registro da passagem do tempo. Os relógios deste tipo podem ser
de pêndulo, de quartzo ou cronómetros.
Os
mais precisos são os atómicos.
Os
primeiros relógios utilizados foram os relógios de bolso. Eram muito
raros e tidos como verdadeiras joias, pois poucos tinham um. Os relógios de
bolso eram símbolo da alta aristocracia.
Comenta-se
que foi Santos Dumont quem inventou os relógios de pulso. A amizade de Santos
Dumont com Louis Cartier vinha do fim do século XIX. Uma noite, Alberto lhe
disse que não tinha como ler a hora em pleno
vôo em seu relógio de bolso; com o auxílio do mestre relojoeiro
Edmond Jaeger, Cartier apresentou uma solução para Santos Dumont, um protótipo
do relógio de pulso, em 1904, o qual permitia ver as horas mantendo as mãos nos
comandos. No entanto esta história não passa de uma lenda. pois o primeiro
relógio de pulso conhecido foi feito em cerca de 1814 pelo relojoeiro Abraham
Louis Bréguet, por encomenda de Carolina Murat, princesa de Nápoles e irmã de Napoleão
Bonaparte .
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
O
solo possui naturalmente sais minerais em sua composição, e estes são de
essencial importância para o desenvolvimento da vegetação, tanto nativa quanto
plantada, no entanto, quando a quantidade de sais minerais chega a uma
concentração muito alta, pode prejudicar o desenvolvimento de espécies mais
sensíveis e até tornar áreas altamente produtivas em áreas desertificadas. A
esse fenômeno dá-se o nome de Salinização.
A salinização pode ser dividida em:
·
Salinização
Primária: É a salinização que ocorre de forma natural, que pode
ser causada pela intemperização das rochas e pela ação dos ventos, das chuvas e
das inundações marítimas, entre outros.
·
Salinização
Secundária: Que acontece devido à intervenção humana, geralmente
por manejo inadequado do solo e da água, supressão da vegetação nativa, pela
irrigação com altos teores de sais,entre outros.
Estimativas
da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) advertem
que aproximadamente 50% dos 250 milhões de hectares irrigados no mundo já
apresentam problemas de salinização e saturação do solo e que 10 milhões de
hectares são abandonados anualmente em virtude desses problemas.
A salinização afeta o desempenho das plantas
através de déficit de água, toxidez provocadas por íons, desequilíbrio
nutricional (Munns & Termaat 1986) e indiretamente mediando competições
inter-específicas (Pennings & Callaway 1992). As conseqüências lesivas da
elevada salinidade são notadas na planta inteira, resultando em morte ou
diminuição da produtividade. Assim, como em resposta aos danos causados pelo
excesso de sal, muitas plantas ampliaram os mecanismos de tolerância através de
exclusão e/ou compartimentalização de sais.
Durante o efeito da salinidade, determinados
processos são danificados, tais como: síntese de proteínas, metabolismo de
lipídios e fotossíntese. Uma das respostas iniciais é a redução da expansão da
superfície foliar, acompanhado de uma intensificação do estresse (Wang & Nil
2000). Este efeito promove redução nas concentrações de carboidratos, que são a
base necessária para o desenvolvimento celular.
Salinização na Baixa Bacia do Agri (foto de G.
Quaranta)
REFERÊNCIAS:
O ATP (Adenosina Trifosfato) é um composto derivado de nucleotídeo,
um nucleotídeo especial, em que a adenina é a base e o açúcar é a ribose. O
conjunto adenina mais ribose é chamado de adenosina. A união de adenosina com
três radicais fosfato leva ao composto adenosina trifosfato, o ATP.
Trata-se
de uma molécula indispensável à vida celular e universalmente encontrada nos
sistemas vivos. O ATP funciona como pequenas baterias que armazenam energia nas
ligações entre os fosfatos para as atividades vitais básicas da célula, como:
divisão celular, síntese e secreção de substâncias, locomoção e etc. sendo por
isso, de primordial importância para a vida.
As
ligações que unem o segundo e o terceiro radical fosfato ao ATP possuem grande
quantidade de energia (cerca de 7kcal/mol de substância), que é liberada quando
essa ligação é quebrada, disponibilizando energia para a atividade celular
necessária no momento.
A
quebra do ATP liberando um radical fosfato forma uma substância chamada ADP
(Adenosina Difosfato).
Pelo
fato de o fornecimento de ATP em um dado momento ser limitado, existe um
mecanismo de reabastecimento desse composto, um grupo fosfato é ligado ao ADP
para produzir mais ATP, e consequentemente, armazenar mais energia.
Há
um consumo de energia para produzir ATP e esta energia é suprida, primariamente,
pela quebra da glicose na célula, em um processo chamado de respiração celular.
REFERÊNCIAS:
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