quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A SALINIZAÇÃO DO SOLO E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA AS PLANTAS

O solo possui naturalmente sais minerais em sua composição, e estes são de essencial importância para o desenvolvimento da vegetação, tanto nativa quanto plantada, no entanto, quando a quantidade de sais minerais chega a uma concentração muito alta, pode prejudicar o desenvolvimento de espécies mais sensíveis e até tornar áreas altamente produtivas em áreas desertificadas. A esse fenômeno dá-se o nome de Salinização.

  A salinização pode ser dividida em:
·         Salinização Primária: É a salinização que ocorre de forma natural, que pode ser causada pela intemperização das rochas e pela ação dos ventos, das chuvas e das inundações marítimas, entre outros.
·         Salinização Secundária: Que acontece devido à intervenção humana, geralmente por manejo inadequado do solo e da água, supressão da vegetação nativa, pela irrigação com altos teores de sais,entre outros.

Estimativas da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) advertem que aproximadamente 50% dos 250 milhões de hectares irrigados no mundo já apresentam problemas de salinização e saturação do solo e que 10 milhões de hectares são abandonados anualmente em virtude desses problemas.

A salinização afeta o desempenho das plantas através de déficit de água, toxidez provocadas por íons, desequilíbrio nutricional (Munns & Termaat 1986) e indiretamente mediando competições inter-específicas (Pennings & Callaway 1992). As conseqüências lesivas da elevada salinidade são notadas na planta inteira, resultando em morte ou diminuição da produtividade. Assim, como em resposta aos danos causados pelo excesso de sal, muitas plantas ampliaram os mecanismos de tolerância através de exclusão e/ou compartimentalização de sais.


Durante o efeito da salinidade, determinados processos são danificados, tais como: síntese de proteínas, metabolismo de lipídios e fotossíntese. Uma das respostas iniciais é a redução da expansão da superfície foliar, acompanhado de uma intensificação do estresse (Wang & Nil 2000). Este efeito promove redução nas concentrações de carboidratos, que são a base necessária para o desenvolvimento celular.

Salinização na Baixa Bacia do Agri (foto de G. Quaranta)

REFERÊNCIAS:

O ATP E SUA IMPORTÂNCIA


O ATP (Adenosina Trifosfato) é um composto derivado de nucleotídeo, um nucleotídeo especial, em que a adenina é a base e o açúcar é a ribose. O conjunto adenina mais ribose é chamado de adenosina. A união de adenosina com três radicais fosfato leva ao composto adenosina trifosfato, o ATP.


Trata-se de uma molécula indispensável à vida celular e universalmente encontrada nos sistemas vivos. O ATP funciona como pequenas baterias que armazenam energia nas ligações entre os fosfatos para as atividades vitais básicas da célula, como: divisão celular, síntese e secreção de substâncias, locomoção e etc. sendo por isso, de primordial importância para a vida.

As ligações que unem o segundo e o terceiro radical fosfato ao ATP possuem grande quantidade de energia (cerca de 7kcal/mol de substância), que é liberada quando essa ligação é quebrada, disponibilizando energia para a atividade celular necessária no momento.

A quebra do ATP liberando um radical fosfato forma uma substância chamada ADP (Adenosina Difosfato).


Pelo fato de o fornecimento de ATP em um dado momento ser limitado, existe um mecanismo de reabastecimento desse composto, um grupo fosfato é ligado ao ADP para produzir mais ATP, e consequentemente, armazenar mais energia.

Há um consumo de energia para produzir ATP e esta energia é suprida, primariamente, pela quebra da glicose na célula, em um processo chamado de respiração celular.

REFERÊNCIAS: